VIGILÂNCIA EM SAÚDE ALERTA PARA RISCOS DA BAIXA VACINAÇÃO E FALTA DE LEITOS HOSPITALARES

A Vigilância em Saúde de Montenegro lançou um alerta urgente sobre os riscos da baixa cobertura vacinal no município, que está diretamente relacionada ao aumento de casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Atualmente, todos os leitos de UTI do Hospital Montenegro estão ocupados, sendo que três pacientes internados apresentam SRAG, condição que poderia ser evitada com a vacinação adequada. 

Segundo Patrícia Barros, representante da Vigilância em Saúde, a SRAG pode ser causada por vírus como o H1N1 e o coronavírus. Enquanto algumas pessoas apresentam sintomas leves, outras podem evoluir para quadros graves, necessitando de oxigênio ou até mesmo de respiradores. A vacinação é a principal forma de prevenção, reduzindo significativamente a gravidade dos sintomas e a necessidade de internação. 

Entre os dias 11 e 17 de maio, Montenegro registrou um aumento de 500% nas internações por SRAG em comparação com o mesmo período do ano anterior. Com todos os leitos ocupados, novos casos graves precisarão ser transferidos para hospitais da Grande Porto Alegre, que também enfrentam lotação. 

A cobertura vacinal no município está em apenas 41,28%, com 14.114 doses aplicadas, o que impede o desenvolvimento da imunidade coletiva. "Quanto mais pessoas vacinadas, menor a circulação do vírus", reforça Patrícia. A baixa adesão à vacinação compromete a saúde pública e sobrecarrega o sistema hospitalar. Instagram

Para facilitar o o à vacinação, a Prefeitura disponibiliza diversos pontos de imunização:
•    Secretaria Municipal da Saúde (Pediatria): 7h30 às 18h30
•    UBS Centro: 7h30 às 18h30
•    USF1 Germano Henke: 8h30 às 11h30 / 13h30 às 16h30
•    USF2 Esperança: 13h30 às 15h30
•    USF3 Industrial: 9h às 11h30 / 13h às 15h30
•    USF5 Centenário: 8h30 às 15h30
•    Vigilância em Saúde/Setor de Imunizações: 7h30 às 12h / 13h30 às 16h30A istração municipal enfatiza a importância da vacinação como medida essencial para proteger a população e evitar o colapso do sistema de saúde.

A participação de todos é fundamental para superar este momento crítico.